Pintura do famoso corcunda no Café Le Quasimodo, perto da Catedral de Notre Dame. |
Voilà!
“Parri”, “Parri”!
Essa
vai ser difícil, falar sobre uma cidade tão vista, tão retratada, tão
fotografada e filmada! Vou contar nossa experiência de um dia e meio.
Fomos
de carro desde Le Havre, no norte da França e chegamos a Paris pela autopista A-14.
Por aí, demos de cara com as maiores rotatórias que já vi na minha vida! (ah,
nem foram tantas assim!).
Mas
sério, passamos muito medo! A rotatória de la Porte Maillot e a do Arco do
Triunfo são enorrrrrmes, das maiores do mundo. O problema, que ao contrário do
normal, que quem tem a preferência é quem está dentro da rotatória, nessas
duas, quem tem a preferência é quem chega. Não sabendo disso, fomos parar ali
dentro daquela anarquia, carros cruzando na sua frente, chegando e saindo por
todos os lados, e nós ali sem referência. Nem deu muito para curtir o Arco do
Triunfo naquela hora, mas foi uma experiência diferente.
Mover-se
por Paris é fácil, a cidade é muito bem atendida por metrô, ônibus, funicular,
bonde elétrico, trem e barco. Deixamos o carro no hotel e
“pernas-para-que-te-quero”!
Já
sabia que não íamos conseguir ver muita coisa pelo pouco tempo que tínhamos,
mas olhando o mapa, achei que estava tudo mais ou menos perto. Está e não está.
Como é tudo tão grandioso, tão exuberante, as distâncias acabam sendo grandes e
caminhadas são inevitáveis.
Pirâmide do Museu do Louvre |
Então
compramos o passe do Batobus, um barco que navega pelo rio Sena e faz oito
paradas pelas redondezas dos principais pontos turísticos da cidade. Com esse
passe, você pode subir e descer nas paradas que quiser e quantas vezes quiser,
durante o tempo de validade do bilhete. Maiores informações e preços aqui.
Vale
a pena, ainda mais para quem for ficar na cidade por muitos dias. É um passeio
bem legal pelo Sena, além de levar nos pontos turísticos.
Outras
opções de passes de transporte e entradas nas principais atrações, podem ser
vistas e adquiridas na página de turismo de Paris: http://pt.parisinfo.com/
Comprando
entradas com antecedência pela internet, pode-se evitar muitas das
intermináveis filas que se formam para tudo e os inconvenientes que elas trazem,
como os “fura-filas”. Impressionante como tem gente cara-de-pau nesse mundo.
Tentei
comprar entradas para Torre Eiffel três dias antes e já estavam esgotadas pela
internet, o jeito foi enfrentar uma hora de fila para subir ao segundo andar e
mais outra hora para subir ao topo, já que estava cheio e não pudemos comprar
diretamente da base da Torre.
Mas
valeu a pena! A Torre Eiffel é magnífica, linda, deslumbrante, maravilhosa! A
vista lá de cima também é. Estava começando a anoitecer quando
conseguimos subir e ver a cidade com os últimos raios-de-sol e depois
toda iluminada! E também ver o momento em que a Torre se ilumina com
luzinhas que parecem pisca-pisca de Natal. Essa foi a única atração que vimos
de verdade.
Champ de Mars visto da Torre Eiffel . |
Rio Sena |
As
outras vimos por fora. Mas é tudo muito lindo e grandioso, até por fora já vale
a visita.
Vou
citar alguns pontos negativos, além dos fura-filas:
-
Cheiro forte
de urina em vários pontos da cidade.
-
Preços altos
dos alimentos e poucos supermercados.
-
O trânsito é
um pouco caótico.
- Devemos estar
atentos aos “batedores de carteiras”, sobretudo em atrações e no transporte
público.
Cuidado com os batedores de carteira! |
Ah,
mas por ser uma das cidades mais visitadas do mundo, são problemas pequenos.
Se
não bastasse a cidade por si só ser o ponto positivo, gostei muito do
atendimento em todos os lugares. Sempre ouvi dizer que tratavam mal, mas foram
todos muito atenciosos. E quase todos falavam várias línguas, pelo menos o
mínimo para uma boa comunicação.
Ponte Alexandre III, uma das mais emblemáticas de Paris. |
Uma
grata surpresa que descobrimos por acaso, foi a rue de la Harpe ,
no famoso bairro Quartier Latin. Tem
cara de ruazinha de centro histórico, com vários restaurantes com um bom preço,
o que foi difícil encontrar em outros lados.
Outra
maneira de comer por menos é o bom e velho fast-food.
Só que em vez de comer no MCDonald´s, coma no Quick! Eu prefiro o hambúrguer
deles e gosto de pedir o menu Giant XL, que vem com bebida grande e batatas
fritas.
Tomara
que dê para voltarmos, são muitos lugares interessantes por conhecer. Nunca tínhamos sido tão turistas típicos como em Paris. É uma cidade fascinante e merece a fama que tem.
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