Agora já estamos craques!
Pelo menos em viagens dentro da Europa.
Por isso mesmo, não darei
dicas de documentação, pois isso vai depender do destino e nacionalidade dos pais e
do bebê.
Vou dar dicas de algumas
coisinhas que levei e que facilitaram minha vida na hora de embarcar e durante
o voo.
Vai variar um pouco, dependendo
de quantos meses o bebê tem e do tempo de viagem.
No nosso caso, os voos que fizemos com a baby foram com escala. Normalmente, é assim: duas horas o primeiro voo, meia-hora a uma de espera e 1 hora o segundo voo, sem falar nos tempos pra embarcar e trajeto ao aeroporto.
No nosso caso, os voos que fizemos com a baby foram com escala. Normalmente, é assim: duas horas o primeiro voo, meia-hora a uma de espera e 1 hora o segundo voo, sem falar nos tempos pra embarcar e trajeto ao aeroporto.
Ou seja, gastamos
umas doze horas de viagem.
Levo os itens abaixo, mas não
quer dizer que será necessário usar tudo. Mas, vai que tem atraso ou
alguma mala extraviada... Melhor prevenir!
Divido os itens em bolsinhas, que vão dentro de uma ou duas bolsas maiores. Isso já fica sendo nossa bagagem de mão, dessa forma, temos que despachar as malas grandes.
A lista é a seguinte:
1- Kit Alimentação
- Mamadeira
- Doses de leite em pó (nesse caso, de fórmula para bebês)
- Garrafinha de água mineral e garrafa térmica com água mineral aquecida.
- Garrafa térmica com papinha feita em casa ou papinha industrializada de verduras
- Iogurte especial para bebês (há uma linha da Nestlè de iogurtes que não precisam estar na geladeira) ou papinha industrializada de frutas
- Colherinha
- Babador
- Fraldinha de pano
A regulamentação de
transporte de líquidos em cabine de avião não se aplica para alimentos de
bebês, pelo menos na Europa. Como já
deixo os alimentos numa mesma bolsinha, coloco-a na esteira de raio-x e os
agentes analisam uma amostra do líquido. E claro, o bebê tem que estar à vista deles.
Tento dar a comida no
aeroporto, antes de embarcar. Se não for possível, dou dentro do avião. É só pedir à
algum tripulante para esquentar, mas como às vezes demoram para trazer e a
baby nem sempre está disposta a esperar, prefiro levar pelo menos a água do
leite quente.
2 – Kit Limpeza
- Fraldas descartáveis – eu levo 5
- Toalhinhas úmidas
- Creme anti-assadura
- Trocador portátil e fralda para forrar o trocador do banheiro
- Lenço de papel
Meu trocador portátil é pequeno, então levo também um fraldão para forrar o trocador do banheiro. Nunca precisei trocar no avião, não sei como é.
3 – Kit Entretenimento
- Um ou dois brinquedinhos
- Naninha ou algum outro objeto que o bebê tenha carinho, como um cobertorzinho ou lencinho
- Chupete – se o bebê já usa chupete, será muito útil na hora de decolar e aterrizar, para diminuir o desconforto da pressão nos ouvidos (vale dar a mamadeira nesses momentos também)
- Algum vídeo que o bebê goste gravado no celular
- Tem quem leve o travesseirinho do bebê, mas acho que ocupa muito espaço. Pergunte ao tripulante se é possível que emprestem um para o cochilo do bebê
4 - Kit Roupa
- Uma muda de roupa limpa
- Uma mantinha
- Casaco
A manta e o casaco levo conforme a época do ano e destino. Mas é bom que o bebê viaje com uma manguinha larga, já que faz frio no avião por causa do ar condicionado.
5 – Kit Transporte
- Sling ou canguru
- Carrinho de bebê
Sempre vamos às Astúrias e a
única cia. aérea que faz nosso trajeto é a Ibéria, que é dona da empresa de low-cost
(cias. aéreas que são mais baratas) Vueling. Como sempre temos que fazer
escala, às vezes o avião é Ibéria, às vezes trocam na escala por Vueling.
Quando é Ibéria, podemos
levar e pegar o carrinho na porta do avião. Muito fácil.
Quando é Vueling, não! O
carrinho é devolvido na esteira de bagagens. Bom, mais ou menos!! Como na primeira
vez que isso aconteceu, não sabíamos e ficamos esperando na porta do avião, e
nada do carrinho aparecer. Até que perguntamos à aeromoça e ela disse que
procurássemos na esteira especial, que deveria de haver uma (ela não tinha
certeza).
Isso foi em Zaventen-Bruxelas
(uma semana antes dos atentados). Esse aeroporto é enorme, e a área de
embarque/desembarque está bem longe da área onde estão as esteiras de malas e a
saída.
Começamos a procurar a tal
esteira especial e não havia nada. Procuramos alguém pra perguntar e também não
tinha ninguém por ali. Até que finalmente vi o carrinho no meio do nada, num
local ermo, mais ou menos em frente uma porta grande em que estava escrito
“entrada reservada a funcionários”. Mas
por ali, nenhum funcionário. Ou seja, jogaram o carrinho em qualquer
canto, e nós que nos virássemos.
Por isso tudo, foi muito bom
ter levado o canguru. Fico pensando se tivéssemos que levar a baby no colo por
todo esse trajeto, com bolsas e casacos pesados, com a pressa que tínhamos.
Para viagens de avião,
recomendo o canguru, acho bem prático de se colocar. O sling divide melhor o
peso do bebê e dá mais sustentação (pelo menos pra mim), mas no corre-corre de
um embarque/desembarque, não é muito prático fazer a amarração com pressa.
Observações:
1- Crianças com até dois anos têm direito a embarque prioritário (os acompanhantes também, claro!). É, mas tem vez que a fila está cheia de
bebês!
2- Em voos longos, as cias. aéreas costumam disponibilizar alguns berços.
Informe-se com a sua, pois cada uma tem um regulamento.
3- Até agora, nossa bebê voou com 2, 5, 7 e 8 meses, e os voos mais tranquilos foram quando tinha 2 meses. Tão pequenininha, só tomava leite, fazia coco e dormia, e dormia, e dormia... Tivemos pouco trabalho, apesar da insegurança da primeira vez.
Já maiorzinha, passa mais tempo acordada e inquieta, querendo tocar e ver tudo, e os itens necessários também aumentam.
Não foi nenhum bicho-de-sete-cabeças, mas claro, éramos dois adultos viajando, tudo fica mais fácil.
Já maiorzinha, passa mais tempo acordada e inquieta, querendo tocar e ver tudo, e os itens necessários também aumentam.
Não foi nenhum bicho-de-sete-cabeças, mas claro, éramos dois adultos viajando, tudo fica mais fácil.
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