Amsterdam: Roteiro de 1 Dia

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Amsterdam deve ser uma das cidades europeias com mais coisas pra ver e fazer. Não é fácil conhecer tanto em tão pouco tempo, mas a gente tenta, né! Como sempre recebemos visitas em casa, claro que temos que levar pra conhecer os lugares mais importantes, e com isso a gente acaba ficando um pouco expert.


A rota que vou passar foi feita toda a pé e sem paradas a museus ou aos famosos coffee shops, as lojas legalizadas que vendem maconha.

Como Amsterdam é uma cidade muito turística, chegar é fácil. Fomos de carro até um estacionamento do tipo Park+Ride, um jeito muito econômico de conhecer grandes cidades (clica no link pra saber o que é e como usar 😉) e de lá fomos pra estação de trens, a Amsterdam Centraal.

Não tive a oportunidade, mas acho que seria muito interessante conhecer a cidade contratando um cruzeiro. Amsterdam tem mais de 100 km. de canais, 1500 pontes e uns 1550 monumentos no seu entorno. Essa experiência pode ser contratada aqui com preços a partir de 14€.  E uma forma bem típica de conhecer a cidade é em bicicletas: alugando uma ou em tours com guias. Particularmente, não tenho preparo físico e nem mental pra andar nessa cidade que tem 15.000 km de ciclovias e 400.000 bicicletas que circulam pela cidade. Apesar de toda a infra-estrutura, é uma loucura!

Algum dia quem sabe, volto pra fazer o passeio de barco. Mas o nosso roteirinho de hoje é andando mesmo! E claro, sempre tem a opção de parar e entrar em algum atrativo que seja mais interessante ou dar uma esticada no trajeto.

Mas o principal tá aí pelo caminho: os canais, o bairro Vermelho e os coffe shops (a decisão de entrar é sua!). O mapa tá no final do post.

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Vamos lá:

A- Amsterdam Centraal - Estação de Trens 

A estação foi construída nos finais do séc. XIX em estilo neorenascentista pelo mesmo arquiteto do Rijksmuseum. Está bem perto do centro e todas as conexões e formas de transporte passam por lá ou muito perto: trens vindos de todas as partes da Europa, metrô, ônibus, bondes (trem elétrico), táxis,barcos e bicicletas.

Mais informações: Amsterdam Centraal

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B- De Wallen - Red Light District - Bairro da Luz Vermelha

Saindo da estação, já de cara temos uma das maiores atrações de Amsterdam ali bem pertinho, o bairro da Luz Vermelha. Pode andar sem problemas por suas ruas antigas porque é seguro e o bairro está sempre cheio de turistas. Pra quem nunca ouviu falar, eu explico. O bairro é famoso pelas "moças do sexo" que oferecem seus serviços nas grandes janelas/vitrines das casas antigas. A prostituição é legalizada na cidade e as moças pagam impostos como qualquer trabalhador holandês. Além disso, tem vários museus relacionados ao sexo e muitos cofee shops. É um bairro muito bonito, mas achei um pouco triste, principalmente pelo olhar das trabalhadoras, ali expostas como objeto. De fácil essa vida não deve ter nada. 

Há outros motivos mais "santos" pra entrar no bairro: conhecer a Oude Kerk (Igreja Velha), o edifício mais antigo da cidade, construído em 1302; e o museu Amstelkring, uma casa aparentemente normal que oculta uma igreja católica clandestina dos tempos da Reforma Protestante.

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C- Koninklijk Paleis - Palácio Real

Chegamos à monumental praça Dam onde está o Palácio Real, uma beleza arquitetônica do séc. XVII.  A fachada foi decorada com uma série de figuras que representam diversos lugares do mundo, evocando o passado glorioso dos Países Baixos.

Nessa região tem um monte de restaurantes. Comemos em um argentino na Damstraat (straat = rua).

E bem na Praça Dam está o famoso Museu de Cera Madame Tussauds.


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D- Munttoren (Torre da Moeda) e Royal Delft

A rua pra chegar até esse ponto não é muito típica holandesa. É mais uma rua de compras com várias lojas de departamento. Mas um pouco antes de chegar ao mercado das flores, damos de cara com a Munttoren, uma linda torre do séc. XVII que servia de Casa da Moeda nessa época. A cada 15 min. toca um carrilhão.

Ali também está a Royal Delft Experience, um museu/loja de souvenires de porcelana holandesa, pintadas à mão desde o século XVII.  

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E- Bloemenmarkt - Mercado das Flores

Os holandeses são apaixonados por flores e sabem como cultivá-las. Muitos turistas percorrem o país pra conhecer os famosos campos de tulipas ou o maior jardim de primavera, o Keukenhof.

O gosto pelas flores é antigo e o mercado teve suas origens há mais de 140 anos. Entre todas as plantas, flores e sementes, sem dúvida o produto estrela e mais procurado pelos turistas são os bulbos de tulipas.

Outra curiosidade é que o mercado está em plataformas construídas num dos inúmeros canais de Amsterdam. Mas não deixa de ser um mercado de flores, não há muito mais.

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F- Rijksmuseum - Museu Nacional

O Rijksmuseum é o museu mais importante dos Países Baixos, uma espécie de "Louvre de Amsterdam". Dentre as 7 milhões de obras que possui em seu acervo, muitos nomes importantes como Rembrandt e Vermeer.

O edifício é do mesmo arquiteto que construiu a estação central e ali pertinho está outro famoso museu, o do Van Gogh, que possui a maior acervo do artista no mundo.

Mais informações: Rijksmuseum - Van Gogh Museum
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G - Letreiro I AMSTERDAM

Todo turista que se preze faz uma foto no famoso letreiro I AMSTERDAM (um trocadilho em inglês que significa "Eu sou Amsterdam") que hoje é o lema da cidade. O problema é que quando digo "todo turista", é que praticamente  "todos" passam por ali, mesmo! O que se torna uma tarefa árdua fazer "aquela" foto perfeita. O jeito é madrugar ou ter sorte.

Está em frente ao Rijksmuseum.

Atualização: o famoso letreiro foi retirado do Museumplei em dezembro de 2018. Mas não de desespere, há três opções para tirar uma foto com a frase ícone de Amsterdam:

1- Aeroporto Schiphol
2- Sloterpark
3- Letreiro itinerante

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H- Heineken Experience 

A exposição interativa da cerveja Heineken está no que foi a primeira fábrica da marca, que abriu em 1867. Mostra toda a história e o processo de fabricação da cerveja. Acho o preço caro (16€ adultos) e a fila enoooooorme. Mas se você é apaixonado por cerveja ou por publicidade, deve compensar. Afinal, é uma das principais marcas mundiais de cerveja.

Mais informações: Heineken Experience
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Ainda deu tempo da gente tomar um café e depois pegar o ônibus de volta à estação central, pra poder voltar ao estacionamento.

Mas uma coisa importante ficou faltando, não fui nenhuma vez e me arrependo: a Casa da Anne Frank, local onde viveram escondidos a menina judia e sua família durante o regime nazista. Minha sugestão é que você tente incluir no roteiro.

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