Novo
destino, primeira semana, primeiras impressões…
Estamos
em Le Havre ,
cidade com quase 190 mil habitantes e a principal da Normandia, região situada
no noroeste da França. Está na desembocadura do rio Sena.
O
nome da cidade significa “O Porto”, já que desde seu início foi importante
porto de navegação pelo Rio Sena e pelo mar, pelo Canal da Mancha.
Hoje,
é o segundo maior porto da França.
Fundada
no séc. XIV, quase nada nos faz lembrar seu passado medieval. Devido
sua localização estratégica, a cidade sofreu muito com as duas Guerras
Mundiais. E foi na Segunda Guerra Mundial que seus habitantes quase viram a
cidade desaparecer do mapa. Como desde 1940 Le
Havre havia sido ocupada pelos nazis e se tornado uma base militar dos
alemães, sofreu mais de 100 bombardeios pelos Aliados. Em 1944 ocorreu o
bombardeio mais forte, e que destruiu o centro e o porto. Buscavam abater
os nazistas e facilitar a entrada e o avance das Tropas Aliadas.
Saiba mais:
L'église Saint-Joseph du Havre(Igreja São José) |
Depois
da destruição, a cidade foi toda reconstruída pelo arquiteto Auguste Perret, o
“poeta do cimento”. Em 2005 recebeu o título de Patrimônio Mundial da UNESCO
pelo exemplo de urbanização e arquitetura do pós-guerra, e pela exploração
inovadora do concreto aliada com o traçado antigo. É a única cidade cuja arquitetura
moderna recebeu esse título da UNESCO. Pela inovação, pode até ser, mas beleza
e estética, deixa muito a desejar.
Em
1982 foi inaugurado o Centro de Cultura, uma obra de Oscar Niemeyer, chamada Le Volcan (O Vulcão), que consiste em dois auditórios de tamanhos diferentes.
Mas
nem tudo é cinza, também há flores!
Há
muitos jardins e praças espalhados por toda a cidade, bem parecidos como quando
se vê nos filmes sobre a França.
E
ciclovias em quase todas as ruas.
Antes
de chegarmos, as notícias eram as piores: o sol quase não era visto por essas
bandas. E o frio tomava conta da cidade até no verão.
Tcharan!!!!!!!
Pois então, trouxemos o sol!!! Alguns dias faz um calorão, “benza Deus”!
A
praia tem cerca de 2 km .
de extensão e é toda de pedrinhas. Areia só quando a maré está baixa.
O
que achei mais interessante, é que há umas casinhas na praia, e ali o pessoal
guarda as coisas que usa como cadeiras, sombrinhas e barraca. Imagino que
devem ser alugadas.
A
infra-estrutura no passeio marítimo é bem legal. Há um parquinho e uma piscina
para as crianças, restaurantes, quadras de areia e basquete e uma pista de
skate/patins/patinete, que é a maior da França.
Le
Havre é o berço do Impressionismo, movimento cultural e marco inicial da arte
moderna. Segundo o artista Boudin, foi um “movimento que leva a pintura à
pesquisa da luz total do espaço exterior.”
O
termo surgiu de uma das primeiras obras de Claude Monet, “Impressão, Nascer do
Sol” (1872), quando foi analisada de maneira pejorativa por um crítico de arte. O quadro retrata um instante de uma manhã no porto de Le Havre.
Eugène
Boudin e Claude Monet viviam aqui e se conheceram nas praias da Normandia,
quando o primeiro trabalhava com pintura ao ar livre.
A
segunda maior coleção impressionista da França está em Le Havre , no MuMa - Musée d’art Moderne André Malraux.
Esse ainda vou visitar! E fica para próxima também, uma visita ao Jardim
Botânico – Jardins Suspendus.
As
primeiras impressões estão aqui, já contarei as próximas!
Tem um museu do cabeleireiro pequeninho e estava fechado, mas me chamou a atenção pelo vidro essa boneca que parece a Noiva do Chuck!. Olha como se faziam antigamente os cachinhos no cabelo! Filme de terror!!
Que saudades de Le Havre!!!!!!
ResponderExcluirVolta!! É primavera, o sol voltou a brilhar!! (finalmente)
ResponderExcluir